O projeto REFLORA, oficialmente intitulado REFLORA - Plantas do Brasil: Resgate Histórico e Herbário Virtual para o Conhecimento e Conservação da Flora Brasileira, é um projeto de repatriamento de dados históricos da flora brasileira, que envolve várias instituições no Brasil e no exterior. O projeto conta com recursos do CNPq e contempla o desenvolvimento de um herbário virtual no Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro (JBRJ), o que inclui a digitalização de materiais sobre a flora do Brasil pertencentes às coleções de Kew Gardens (Inglaterra), ao Museu Nacional de História Natural de Paris (P), dentre outros, assim como a ampla disponibilização desses dados, até agora acessíveis somente nas instituições onde os originais estão depositados. O projeto conta também com recursos federais e da Faperj, Fapemig e das empresas Natura e Vale S.A. A iniciativa tem como um dos objetivos repatriar milhares de amostras digitalizadas de plantas para o país.

O Herbário Virtual Reflora foi construído com intuito de permitir que taxonomistas trabalhem de forma semelhante ao que já fazem nos acervos físicos, com acesso à imagens em alta resolução em uma plataforma online que permitirá a consulta, reidentificação e tipificação das amostras por especialistas, além de outras funcionalidades. Vale mencionar ainda, que os curadores das instituições parceiras irão receber relatórios do sistema e poderão fazer atualizações no herbário “físico”.

Jardim Botânico do Rio de Janeiro

• Coordenadora: Dra. Rafaela Campostrini Forzza (CV lattes)

Instituto Alberto Luiz Coimbra de Pós-Graduação e Pesquisa de Engenharia, COPPE

• Coordenador: Geraldo Zimbrão

Muséum national d'histoire naturelle, Paris

• Coordenador: Marc Pignal

Royal Botanic Gardens, Kew

• Coordenador: Eimear Nic Lughadha

O dados do projeto podem ser acessados da seguinte forma:

• Utilizando o portal de buscas do Herbário Virtual - Reflora

Os dados referentes ao projeto estão disponíveis sobre a licença Open Data Commons Attribution License (ODC - By). Seu uso é livre desde que citada sua fonte e atribuídos os créditos ao Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.