O Herbário RB foi fundado em 1890 pelo então diretor do Jardim Botânico do Rio de Janeiro, João Barbosa Rodrigues. Sua coleção abrange fungos e plantas, no total de aproximadamente 580.000 amostras, incluindo as Coleções Históricas adquiridas no século passado por D.Pedro II, Imperador do Brasil.
O acervo está organizado em grupos taxonômicos entre Algas, Fungos, Líquens, Briófitas, Pteridófitas, Gimnospermas e Angiospermas.
Em 2007 foi desenvolvido, por uma equipe de analistas e programadores da instituição, o Sistema JABOT, resultado direto do projeto institucional “Informatização do Acervo do Herbário do Instituto de Pesquisas Jardim Botânico do Rio de Janeiro”. Atualmente, os dados primários deste acervo já estão digitalizados e disponíveis no JABOT.
Em 2014 os dados do Herbário RB foram estruturados segundo o padrão de metadados sobre biodiversidade Darwin Core. Desde então estes dados reestruturados, bem como seus metadados, foram publicados via Integrated Publishing Toolkit (IPT) e registrados no portal do Global Biodiversity Information Facility (GBIF) (página do JBRJ no GBIF), bem como no portal do Sistema de Informação Sobre a Biodiversidade Brasileira (SiBBr).
Curadora: Dra. Rafaela Campostrini Forzza (CV lattes)
Curador substituto: Dr. Marcus Alberto Nadruz Coelho (CV lattes)
Curadora assistente (Algas): Mra. Clarice Martins Ribeiro (CV lattes)
Curadora assistente (Briófitas): Dra. Denise Pinheiro da Costa (CV lattes)
Curador assistente (Fungos e Líquens): Dr. Aníbal Alves de Carvalho Júnior (CV lattes)
Curadora assistente (Pteridófitas): Dra. Claudine Massi Mynssen (CV lattes)
Os dados do Herbário RB podem ser acessados de diversas formas:
Os dados referentes à coleções do Herbário RB estão disponíveis sobre a licença Open Data Commons Attribution License (ODC - By). Seu uso é livre desde que citada sua fonte e atribuídos os créditos ao Instituto de Pesquisas do Jardim Botânico do Rio de Janeiro.
O Sistema JABOT foi idealizado para lidar com um conjunto de dados maior do que apresentado aqui. Entretanto, esta lista de atributos corresponde à uma tabela que consolida dados de várias tabelas do esquema nativo do JABOT, que visa atender a demanda por publicação dos dados no padrão Darwin Core para consumo, via DIGIR/TAPIR/IPT.
A coleção de Algas possui cerca de 7 mil espécimes procedentes tanto de ambientes marinhos como lagunas, estuários, manguesais, costões rochosos úmidos e recifes. Dentre as amostras de Algas, chama a atenção os espécimes conservados na forma de livros e editados de meados do século XIX até inicio do século XX. Destaca-se ainda o enriquecimento dessa coleção nas últimas duas décadas, com a realização de expedições em vários locais do litoral brasileiro como Centro de Diversidade Cabo Frio, Baía de Todos os Santos, Baía da Ilha Grande, Parque Nacional Marinho de Abrolhos e Parque Nacional da Bocaina (JBRJ, 2008).
Os Fungos estão representados por cerca de 4.400 amostras provenientes de diferentes regiões do Brasil ou de outros países. Atualmente, esta coleção vem sendo enriquecida com amostras coletadas na floresta atlântica do Rio de Janeiro e através de doações de outras instituições (JBRJ, 2008).
A coleção de Líquens possui aproximadamente 3.800 espécimes nativos e exóticos, muitos provenientes da coleção particular do naturalista Antoine-Laurent Apollinaire Fée (JBRJ, 2008).
O acervo de Pteridófitas possui aproximadamente 20 mil amostras das quais cerca de 3 mil são provenientes da coleção de Fée, coletados no Brasil e em outros países, sendo que mais de 10% destas correspondem a tipos nomenclaturais. O ecossistema melhor representado nessa coleção é a floresta atlântica das Regiões Sul e Sudeste do Brasil, mas também abrigamos espécimes da Amazônia, cerrado, campo rupestre e restinga (JBRJ, 2008).
As Gimnospermas são pouco representativas na coleção com apenas 350 espécimes registrados referentes a 10 famílias (JBRJ, 2008).
As Angiospermas correspondem a maior parte do acervo e estão representadas por cerca de 450 mil amostras distribuídas em 270 famílias. Dentre essas amostras destaca-se a grande representatividade de espécimes oriundos dos ecossistemas da floresta atlântica, além de uma rica coleção proveniente da floresta amazônica (JBRJ, 2008).